Aquele Ministro das Finanças que me tem cativo
O Governo de António Costa voltou a pulverizar mais um recorde. Depois do défice zero, conseguiu fazer mais cativações em três anos do que o executivo de Passos Coelho em quatro. Por uma questão de coerência, creio que, em vez do Parlamento, o Orçamento para o próximo ano deveria ser aprovado num cativeiro. Seria sensato, aliás, que os próprios portugueses começassem a ser criados também em cativeiro, não vá uma taxa de natalidade desregulada estragar a actual conjuntura macroeconómica. As grávidas seriam obrigadas a manter as crianças cativas no bucho durante meses ou mesmo anos até Mário Centeno concluir que o rebentamento das águas não poria em causa o crescimento da economia. Fica a sugestão. É curioso analisar as palavras utilizadas pelos políticos para descrever situações que todos nós conhecemos. Alguém que guarda ciosamente o seu dinheiro, não faz de quando em vez uma extravagância e não o empresta aos amigos é, para o cidadão comum, um unhas-de-fome, um forreta, um agar...